Isso é muito complicado, digo eu.
Porque os jogadores iriam convergir para um patamar onde todos eram iguais, não? E como o salário baseia-se nas skills, perdíamos aquela magia táctica de ter um gajo especialista nesta ou naquela skill, tornando os jogos uma grande seca.
E a questão da NBA Luís, centra-se mais naquela treta da luxury tax que permite ás equipas ultrapassarem a fasquia desde que paguem um bom extra, não tanto ao nível do salário dos jogadores. O basquetebol europeu, por exemplo, é bem equilibrado e não tem essas questões.
Mas ainda estamos longe de descobrir qual o máximo que dado jogador conseguirá atingir. Muito facilmente alguns monstros estarão perto dos 400K na próxima época. A questão é saber se compensa ter um poste xxxK com 18-14-18, ou se será mais engraçado um com 16-16-16 e por aí fora.
Em termos reais, e que são importantes para a nossa selecção, é saber se um tipo como o Godinho que tem um gajo como o Silves na equipa, por mais que goste dele, será forçado a vende-lo pró ano.
Se não o fizer, fica com o melhor jogador português mas sujeita-se a descer de divisão. Em termos relativos há casos bem piores porque há jogadores na 3ª divisão com salários altíssimos que estão objectivamente a impedir a evolução das suas equipas, sendo a única solução a curto prazo vender os mesmos.
Inicia-se o ciclo, o tipo sai para a China e nunca mais é treinado, etc. e lá se vai mais um talento. Como comunidade e como jogadores interessados na nossa selecção, vale a pena pensar no assunto.